quarta-feira, 2 de novembro de 2022

A História e os super-heróis | CMD 2021

 


Esse relato de experiência ocorreu em 2014 e possibilitou uma troca pedagógica das mais ricas, porque além do conteúdo aprendido, a vivencia foi muito significativa para todos os envolvidos e permaneceu na memória de todos os envolvidos, tendo uma repercussão muito positiva que ecoou por muito tempo após a finalização do projeto. Esse compartilhamento visa não apenas expor uma boa prática, como também apontar caminhos aos colegas docentes que por vezes pensam sobre maneiras de despertar as suas turmas para o conhecimento histórico utilizando elementos do cotidiano de seus estudantes. 

A temática dos super-heróis, que hoje é reverenciada pela cultura nerd aponta um bom caminho para criar esse envolvimento, porque permite traçar paralelos entre personagens de ficção e acontecimentos históricos que remontam a diversos períodos, além de possibilitar uma compreensão mais aprofundada das mitologias e permitir um debate de alto nível.  Esse tema pode ser explorado pelo docente de diversas formas a depender do público-alvo (qual a etapa ou modalidade do ensino).

Trabalhar com um tema como esse exige uma preparação minuciosa que deve levar em conta diversos elementos da ficção, dos acontecimentos históricos e cruzar essas informações. Portanto, o primeiro passo é mergulhar nesse universo para desenhar quais serão as abordagens adequadas para relacionar as informações ao que se pretende construir.

terça-feira, 25 de outubro de 2022

Relato de experiência: "Jogos de história e quiz em sala de aula" apresentado no IV SEPEP





Relato de vivências pedagógicas numa escola da periferia de São Paulo em momentos distintos que demonstram que a utilização de jogos em sala de aula, tanto no modo analógico, quanto no digital, conduzem a uma aprendizagem bastante significativa. Essa reflexão tem por finalidade demonstrar que a metodologia ativa pode ser uma ferramenta que conduz a uma produção de conhecimento mais aprofundado desde que utilizada com bastante planejamento e pautada num objetivo claro por parte de quem o executa. O professor da Educacao Básica deve utilizar tais recursos como estratégia de ensino de acordo com as potencialidades do seu público-alvo com a finalidade de promover uma discussão ou fixação de temas que sejam pertinentes ao currículo. 

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Esclarecendo significados:

 Há alguns dias, esta professora em trabalho remoto devido a pandemia da Covid 19 que tem deixado a população do mundo inteiro confinada e em ensino remoto, resolveu dar aos alunos 25 palavras para que pudessem assinalar as conhecidas e assim, fazer-la perceber que nem sempre os estudantes sabem os conceitos sobre os quais os professores falam.

Feito esse levantamento, de maneira parcial ainda, hoje, 17 de setembro de 2020, uma quinta-feita de muito calor, esta professora resolve deixar registrado esses conceitos para que os seus alunos possam conhece-los e da mesma forma, qualquer pessoa que tenha essa dúvida. 

Sem mais delongas, vamos as 5 palavras mais desconhecidas por 85 alunos de Ensino Médio do longínquo bairro do Itaim Paulista:


Como se ve, as cinco palavras ou termos mais desconhecidos são: austeridade, elitismo, neoliberalismo, domínio público e fascismo. Os alunos que responderam deveriam selecionar qualquer uma das palavras indicadas, escolher uma e dissertar sobre a palavra escolhida. Desse modo, foi totalmente espontânea a escolha. 

De acordo com o levantamento, a palavra menos conhecida, austeridade (assinalada por 13,4% dos alunos, significa qualidade de quem é austero. É um termo muito utilizado em economia e significa de maneira geral que o governo deve conter os gastos públicos.  As políticas de austeridade vem sendo aplicadas por diversos países e estão presentes em medidas como a reforma da previdência, por exemplo, elas prevem que o estado tem que ter menos gastos sociais, como é o caso da aposentadoria. 

Porém, países que aplicaram rigorosamente a política da austeridade nem sempre foram bem sucedidos economicamente, a Grécia, por exemplo, que aplicou políticas rigorosas de austeridade a partir de 2008, com vários planos de austeridade, nao conseguiu se reerguer economicamente e ainda deixou a vida do povo grego duríssima.

A segunda palavra, elitismo (assinalada por 17,1%), refere-se as elites. Ou seja, um grupo privilegiado que tem acesso aos benefícios sociais ou políticos em detrimento das demais pessoas que nao tem o mesmo acesso.

O elitismo é a consciência que se tem da existência desses privilégios e, portanto, da desigualdade que há por conta deles, pois para um grupo possuir acesso a certos benefícios exclusivos, significa que outras pessoas ficarão de fora. Em outras palavras, há uma relação desigual.

Outro termo desconhecido também por 17,1% dos 85 alunos é neoliberalismo, que é uma doutrina econômica do século XX que propõe os princípios do liberalismo numa retomada aos velhos ideais de liberdade irrestrita do mercado. A partir da década de 1970, os neoliberais passaram a pregar que o estado intervisse o mínimo possível na economia.

O problema é que quando nao há uma intervenção do Estado na Economia e em determinadas áreas de atendimento a população, tende a ter uma piora na vida social com a prestação de serviços que nao levam em conta as demandas de que a sociedade de fato necessita, já que passa a ser a empresa a nova lógica. Também as questões éticas podem ser deixadas de lado em favor do lucro privado. 

O termo desconhecido por 28% dos alunos é o domínio público, que é um termo jurídico para designar uma obra que passa a pertencer ao conjunto da sociedade. Neste caso, uma obra de domínio pública pode ser utilizada por todas as pessoas de maneira gratuita, sem a necessidade de pagar por direitos autorais. Isso serve para músicas, livros e etc. 

Uma obra de domínio público nao perde a autoria, apenas nao se paga mais por seu uso. Normalmente, o domínio público se dá 70 anos após a morte do autor. A partir desse momento, os ascendentes do autor perdem o direito de ser remunerados por essas reproduções. 

Por fim, o quinto conceito é o fascismo, um termo político para designar um regime político como o de Benito Mussolini que passou a governar a Itália a partir de 1922. É um modelo de governo autocrático, centralizado na figura de um ditador. Suas características marcantes se fundam numa visão ultranacionalista.

Esse termo voltou a ser muito comentado nos últimos anos por ocorrência da volta do nacionalismo no cenário político internacional. Muitos pesquisadores tem se debruçado sobre o tema para entende-lo, aplica-lo a determinados países e situações que envolvem política, economia e sociedade na atual conjuntura. 

Dito isto, essa professora espera ter esclarecido um pouco seus alunos de Ensino Médio que se veem afastados fisicamente, mas unidos pelo conhecimento. 


quarta-feira, 2 de agosto de 2017

O Mapa muda:


No mapa de Waldseemuller, de 1507 é feito um desenho do mundo bem diferente daquele que atualmente conhecemos. No Brasil vem escrito América e o país é representado no que hoje é uma das Ilhas Antilhas.

Mapas são instrumentos muito valiosos de orientação. Eles servem como uma importante ferramenta para conhecer o mundo e ajudar o homem quanto aos caminhos e rotas a serem percorridas. Desde a Idade Média, o homem vem elaborando mapas e utilizando a cartografia para não só localizar como para entender o tamanho do mundo e assim utilizá-lo em seus empreendimentos. 
Os mapas foram fundamentais para as Grandes Navegações e também para que em tempos recentes se trouxesse a tona a ideia de globalização, que entende o homem como um ser pertencente ao planeta e não apenas a região que habita, podendo transitar pelo mundo e consumir produtos que sejam fabricados em lugares diversos.
É certo, que assim como acontece na História, os mapas mudam e ampliam seus desenhos a medida que o mundo é conhecido e novos territórios são portanto adicionados, ampliando e revisando assim o conhecimento cartográfico. Para analisá-los é preciso portanto, verificar sua historicidade para ter ideia de seu valor e se os próprios traçados correspondem a totalidade ou em parte a realidade.
Assim, um mapa é um documento não apenas geográfico, mas histórico e ajuda a compreender uma sociedade e não apenas mostra o território de maneira exata. Os mapas também podem ser imprecisos e até mesmo subjetivos.
Além disso, com o passar do tempo, por inúmeros fatores, os territórios sofrem modificações de diversas ordens, sejam elas físicas, econômicas, sociais e assim por diante.  A medida que o tempo passa, a geografia dos lugares mudam e com ela, os mapas também, por consequência.
No Atlas Miller de 1519, o Brasil representado aí, pouco tem a ver com o país atual que habitamos, seja pelo desenho, seja pela mata ou pela população representada que não mais é de predominância indígena:


O Atlas Miller, do século XVI mostra como os mapas mudam de acordo com a época de sua elaboração e outros aspectos que mudam ao longo do tempo.

Assim, seria pouco surpreendente se daqui a alguns séculos, os mapas atuais fossem contraditados e refeitos seja pelo avanço tecnológico ou pela descoberta de novos territórios ou ainda por mudanças geopolíticas que garantissem novos desenhos seja no traçado externo ou na delimitação interna de países e regiões do mundo que na atualidade compõem o mundo que conhecemos e o mundo em que vivemos. A única certeza que podemos ter com relação ao mapa e a cartografia, portanto, é que o mapa muda, porque o mundo muda.

O país que se dizia democrático:

Era um país que se dizia democrático. Dizia que os poderes republicanos eram a expressão da vontade popular.

Nesse país todo mundo ganhava muito dinheiro para fazer coisas erradas que afetavam o povo.
Até que o povo descobriu a verdade.

Quando a verdade veio a tona, todos precisavam se safar. Era necessário uma atitude tomar.

Muito se pensou a respeito de uma solução para a crise que afetava a todos, principalmente ao povo. Mas o país que se dizia democrático, na hora em que o calo apertou, esqueceu que era o povo que se representava e passou a ser um jogo de poder danado.

Primeiro o poder passou a ser usurpado, depois, negociado, por último comprado e por fim, profanado. De todos os lados o povo era enganado e aí, o país que se dizia democrático virou o país do povo desrespeitado, sacrificado, humilhado.

terça-feira, 20 de junho de 2017

Nada é impossível de mudar - parada pra reflexão:


Bertold Brecht


Em tempos tão sombrios quanto os que estamos vivenciando agora, se faz necessário parar para refletir uma poesia que nos enche de esperança, pois, ao que tem fé, nada é impossível. 



Nada é impossível de mudar

Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo. 
E examinai, sobretudo, o que parece habitual. 
Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural nada deve parecer impossível de mudar.

Bertold Brecht

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Vocábulos do tempo presente: significados de palavras ditas na conjuntura atual


Congresso Nacional: onde se reúne o Senado brasileiro.

Nos últimos meses temos visto na internet e em algumas falas de políticos brasileiros certas expressões que ao público em geral se apresentam como palavras curiosas. Pensando em esclarecer o grande público,  o blog Luana Ensina foi buscar no Dicionário Aurélio - o mais tradicional da nossa língua portuguesa/brasileira - o significado dessas expressões. Sendo assim, o leitor poderá por si mesmo entender e tirar suas próprias conclusões.

Constituição: (...) 3. Lei fundamental e suprema dum Estado, que contém normas respeitantes à formação dos poderes públicos, forma de governo, distribuição de competências, direitos e deveres dos cidadãos e etc; carta constitucional, carta magna.

Golpe: (...) 6. Acontecimento súbito e inesperado. 

(...) 10. Manobra desonesta,  com o fim de enganar,  prejudicar,  roubar outrem.

Golpe de Estado: Subversão da ordem constitucional e tomada de poder por individuo ou grupo de certo modo ligados à maquina do Estado.

Impeachment: No regime presidencialista, ato pelo qual se destitui, mediante deliberação do legislativo, o ocupante de cargo governamental que pratica crime de responsabilidade; impedimento. 

Senado: (...) 4. Câmara alta, nos países onde existem duas assembleias legislativas.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Qual o motivo de tantos ataques a França atualmente?

Diante dos últimos acontecimentos que colocam a França como principal alvo de atentados terroristas e outros fatos igualmente lamentáveis; o Blog Luana Ensina foi ouvir a opinião de um especialista a esse respeito. Vejamos uma breve análise feita com exclusividade para os nossos leitores:


Para entender a origem do que acontece na França atual, é preciso olhar para os tempos medievais.

"O sacerdote degolado esta semana (supostamente pelos adeptos do Daesh – chamado pela imprensa de um modo geral de Estado Islâmico) revela-nos uma das concepções do Daesh, a cerca da França. Para eles, a França estaria entre os seus principais inimigos, sendo mesmo considerado o inimigo numero um, porque eles acham que os franceses precisam ser condenados porque a Igreja desde a Idade Média, durante as Cruzadas enviou a maioria das tropas que partiam para converter os povos com seus soldados cruzados e camponeses, objetivando retomar Jerusalém e outros lugares tão importantes; para a Cristandade. Esses locais eram (e são) importantes para judeus, cristãos e muçulmanos.
A França, além de ser o país mais cristão da Europa; ela sempre está envolvida nos conflitos mundiais ao lado de países cristãos; como os Estados Unidos. Por exemplo, a França ajudou a atacar a Líbia; o Iraque; enviou tropas ao Afeganistão e mais recentemente; a Síria – com bombardeios partindo de aviões franceses. Mas; apesar de estar ao lado de nações cristãs; a França não se posiciona claramente; não se assume cristã. Preferem a fala da liberdade religiosa. Não assumem uma identidade cristã de fato.
O Daesh, por sua vez; diz que isso é errado. Que os franceses deveriam assumir uma posição religiosa de fato. Nesse contexto, a degola do sacerdote católico, ocorrida esta semana, é um símbolo do enforcamento da França e o enforcamento da Igreja cristã." 

Fabiano Batista - Professor de Ciências Humanas na Rede Particular de Ensino de S. Paulo, especialista em Ciências Sociais pela FESSP e em Globalização e Cultura pela Universitat de Barcelona. Atua no mundo do samba como Fabiano Melodia, tendo diversas passagens por Escolas de Samba de São Paulo e Rio de Janeiro. 

terça-feira, 17 de maio de 2016

Aquedutos romanos: praticidade e objetividade na Antiguidade


Os aquedutos romanos são marcantes na arquitetura daquela civilização.

Ao pensarmos na Roma Antiga, quase sempre nos direcionamos a um passado remoto e cheio de coisas antigas. Ao estudar essa antiga civilização, é possível perceber que ao contrário, os romanos eram muito avançados em diversas áreas, sobretudo, na arquitetura, tendo criado conceitos que chegaram até mesmo as construções dos nossos dias.
Na ilustração acima está a representação de um aqueduto, que como o nome já diz: é uma obra cuja função é conduzir água. Embora os aquedutos não tenham sido propriamente uma invenção romana, foi nessa civilização que o sistema de abastecimento de água mais se desenvolveu na Antiguidade.
O sistema de aquedutos romanos chegou a contar com um que possuía 90 km de extensão (maior que o metrô de muitas cidades brasileiras, por exemplo) e refletia simbolicamente, a filosofia romana, sempre pautada na objetividade e na praticidade.
Além dos aquedutos - que suspendiam a canalização da água - havia um encanamento subterrâneo. Esse conhecimento foi aprendido com os etruscos e foi logo adotado por conta do preço da obra, que na prática era mais barato que o outro método.
Nessas construções, a função dos arcos não era a de embelezar e sim, de garantir que além de levar a água, os aquedutos suportassem o peso da mesma. Internamente haviam canais revestidos de cimento cuja função era levar o liquido até os arredores das cidades, onde era despejado em reservatórios. De lá, era levada em canos de bronze para as termas (banhos públicos) e para a casa dos mais ricos. 

Créditos:

Aline Vitória, Fernanda Flores, Hiago Neves, Jackeline Lima,Pedro Oliveira, Vitória Barbosa, Thiago Oliveira (Charles - 2015)

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Breve análise da atual crise política e da democracia brasileiras:


O cartunista Mário Tarcitano ilustra bem a ideia do convidado: a Constituição sente-se atacada por todos os lados, bem como a democracia.

"A palavra democracia tem origem no grego demokratía que é composta por demos (que significa povo) e kratos (que significa poder). Neste sistema político, o poder é exercido pelo povo através do sufrágio universal". Pois bem, dado o conceito de democracia, penso eu que o que temos hoje na atual conjuntura política nacional é uma afronta a nossa democracia, temos nossa presidente da republica Dilma Rousseff, sendo acusada por crime de responsabilidade fiscal, mas sabemos também que crime de responsabilidade não é ato doloso segundo o homem que fez a defesa do impedimento da presidente Dilma, o advogado geral da união, José Eduardo Cardozo. O que seria um ato doloso segundo Cardozo? Seria um ato que fere a constituição por não ter sido cometido no atual mandato e de forma indireta pela presidente. O que vemos é um ato que  se alimenta de uma vingança do presidente da câmara, Eduardo Cunha para com nossa presidente em razão de o PT ter decidido votar no ano passado pela abertura de um processo contra o peemedebista no Conselho de Ética na Casa. E a Democracia nesse circo todo assim corre risco, porque se acusa passando por cima da constituição que é clara ao dizer que um presidente deve ser eleito pelo seu povo, obedecendo o conceito de democracia, isso me cheira a um golpe, um golpe com todas as características de um golpe clássico. A mídia faz campanha descarada, perderam o senso da imparcialidade da mídia, partiram pro tudo ou nada, a mesma globo e cia que participou do golpe de 1964, hoje segue firme e forte na tentativa de mais um... E o Lula ? Coitado está mortinho politicamente falando, "só que não", tentaram manchar a imagem do ex presidente  mas sua última aparição em fortaleza  debaixo de chuva levou milhares para as ruas... É amigo... a mesma democracia que é ferida fere também, fere essa gente que acha que vão tirar uma presidente eleita por um povo nas urnas, a galera do filé mignon,  fere no sentido de mostrar que se existe os golpistas de camiseta da seleção brasileira, também tem os vermelhos mortadela do outro lado fazendo o choque dos contrários, a oposição, a resistência a essa tentativa de golpe, e a democracia dar esse direito ... De uma coisa eu sei, quer ser presidente da república? esperem até as próximas eleições e façam melhor, porque como postei nas redes a dois anos atrás: depois da Dilma ainda tem o Lula... e viva a democracia, e toda resistência a qualquer tipo de golpe.

Flávio Vieira é professor de Filosofia na Rede Estadual de São Paulo e nos últimos meses tem se dedicado a entender o processo político atual.