terça-feira, 9 de setembro de 2014

Um pouquinho de Brasil por Beto Guilherme:



Na semana da Pátria, em que se comemoram 192 anos da Independência do Brasil, aproveito esse espaço para compartilhar mais uma obra do grande professor Beto Guilherme (do qual tenho a honra de ser colega de trabalho). Trata-se do vídeo Um pouquinho de Brasil, no qual o autor reflete a cerca do Hino Nacional Brasileiro, dialogando com o filme Independência ou Morte e uma brilhante explicação dada pelo professor Sérgio Nogueira, além de celebrar importantes personalidades do esporte brasileiro. O vídeo de 2009, tem feito grande sucesso na internet desde então. Perfeito para quem quer saber mais a respeito dessa importante obra da iconografia nacional. Um hino, muito mais que um cântico é o símbolo de um povo. 

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

MY FIRST INTERNATONAL TRIP: WASHINGTON D.C. – TRAVEL REPORT MINHA PRIMEIRA VIAGEM INTERNACIONAL: WASHINGTON D.C. – RELATO DE VIAGEM:

Por: Mateus Nunes*

Jamais imaginei que seria possível alcançar o que se fez. A vida mais uma vez me surpreendeu. E de tal forma desta vez, que me conduziu a um dos lugares mais belos do mundo: distante das minhas expectativas e ainda um garoto, repleto de sonhos e objetivos, pisei na terra do tio Sam, corroborando as certezas de metas decididas, como resultado de um esforço válido, a exemplo do que se viveu. Eu estive em Washington D.C.
Lembro-me como se fosse ontem, o dia em que recebi a notícia da seleção: não consegui acreditar na sorte do momento, de um concurso inscrito sem qualquer esperança e com tamanha espontaneidade. Não houvera reações, somente o bater na porta do inesperado para marcar completamente minha história. A partir de então, cada minuto que passava e cada processo bem sucedido, aproximava o esperado sonho, cultivado ao longo de anos.
Dia 26 de julho de 2014: talvez uma simples data por não marcar o início nem o fim de alguma guerra ou por não se comemorar um evento especial; mas foi o meu dia: dia de preparo, ansiedades e surpresas, pois além da viagem, as nove horas que esta durou apresentou-me a incrível sensação de planar uma noite inteira pelo ar, pois fora também minha primeira viagem em transporte aéreo. E desde já, o que se sucedia era inexplicável. 
Contudo, o que dizer ao pisar em solo norte-americano? O que dizer, não somente por estar no que é considerado a maior potência global da atualidade, mas por estar em sua capital, antes conhecida apenas mediante filmes, reportagens, etc., porém agora contemplada ao vivo e à cores?
À primeira vista e como aspirante à Arquitetura, Washington D.C. fora espetacular e, de fato, se mostrou como tal ao longo dos vinte e oito dias de minha estadia na cidade: desde aspectos minimalistas, como a abrangência da arquitetura neoclássica em seus prédios e monumentos que, como efeito de curiosidade, foram planejados de tal maneira objetivando a comparação norte-americana aos princípios gregos e romanos à sua organização urbanística que permite uma localização lógica por meio de letras, números e nomes de Estados como identificação de suas ruas e avenidas principais, respectivamente, contendo o Capitólio (congresso norte-americano) como centro dessa ordem, o qual eu tive a oportunidade de conhecer não somente externamente, mas internamente e apreciar o cerne da alma americana: sua grande e estonteante cúpula!



                                           Capitólio local de tomada de decisões

Para além do Capitólio, cuja altura não pode ser ultrapassada por nenhuma outra edificação da cidade (representando o poder do congresso nacional), Washington D.C. possui o maior complexo de museus do mundo, o Smithsonian Institute, com mais de 75 prédios dedicados a fatos e informações de todas as regiões do planeta, variando da história norte-americana à conquista do espaço; os tais, que eu não pude conhecer por inteiro devido ao seu grande número, têm localização dos principais em uma área conhecida como National Mall (alameda nacional) que delimita outros monumentos e prédios importantes como o Washington Monument (obelisco que pode ser observado praticamente de todas as regiões da cidade, com 169m de altura), que contém um observatório em seu interior que pude visitar e conhecer D.C. “de cima”; o Lincoln Memorial, monumento conhecido mundialmente por ter a estátua de Abraham Lincoln no seu interior, o qual visitei e me impressionei com sua magnitude; a Refleting Pool, espelho d’água localizado em frente ao Lincoln Memorial, entre muitos outros memoriais que visitei e encantei-me, a exemplo do Jefferson Memorial que, com uma paisagem deslumbrante, permite visualizar, ao longe, a famosa White House (Casa Branca), residência do presidente dos Estados Unidos, a qual eu não visitei internamente porque era preciso uma antecedência de seis meses para realizar reservas e a necessidade de cumpri todo um protocolo.


Casa Branca: sede do governo dos Estados Unidos e residência oficial do presidente da República e sua família.

Compreendendo uma gama de monumentos e edificações históricas, como a House where Lincoln died (Casa onde Lincoln morreu), Arlington Cemetery, seu zoológico no qual pude conhecer pela primeira vez ursos panda e bairros que acendem nosso imaginário infantil em virtude de suas ruas pacíficas com residências sem qualquer elemento de marcação e muita vegetação, Washington D.C. é atendida por um excelente sistema de transporte público (ônibus, trem e metro), que interliga todas as regiões da cidade, com horários definidos de chegada em seus pontos de espera (pontos de ônibus e estações).


Estação de Trem em Whashington, Estados Unidos.

No tocante aos seus aspectos sociais, D.C. tem uma qualidade de vida totalmente diversa em relação ao Brasil: notavelmente, foi possível constatar que o nível de segurança, combinado ao padrão de vida elevado das pessoas (smartphones e veículos de última geração), ora receptivas e simpáticas, ora apáticas e intensamente patriotas, expressam verdadeiramente a supremacia dos Estados Unidos que, em contrapartida, não deixa de demonstrar os efeitos do sistema capitalista, com moradores de rua habitando principalmente seus grandes centros, o que fora visto de forma mais impactante na cidade de Nova York, na qual estive apenas durante um dia e pude conhecer pontos turísticos como a Estátua da Liberdade, Ponte do Brooklin, Empire State Building, 9/11 Memorial (memorial dedicado em às vitimas do atentado ao World Trade Center), o One World Trade Center (torre única, ainda em processo de construção, em substituição às “torres gêmeas”), apreciar a beleza do Central Park, caminhar pela Broawday e corroborar o conceito de “cidade que não dorme”, ao vislumbrar as luzes dos inapagáveis painéis de Led da Times Square, principiando a madrugada – o que em D.C. é impossível, pois não possui vida noturna em virtude de seus museus e lojas encerrarem seus serviços às 17:00; a não ser por seus  shoppings (que se caracterizam por terem áreas extensas) e restaurantes de diversas culinárias, sobressaindo em muitos destes, a comida apimentada. 


Central Park em Nova York?

Foram inestimavelmente dias incríveis, de aprendizado e experiências singulares, capazes de estimular ainda mais profundamente a sombra dos meus objetivos e sonhos à suas concretizações! D.C. proporcionara-me o contato e a vivência com não somente uma, mas diversas culturas (em vista de os Estados Unidos receber indivíduos de diferenes regiões do mundo) e pessoas que jamais esquecerei, de professores, minha host mother Dian, seus cachorros e suculento jantar, meus host Brothers a todos aqueles que, como eu, foram merecedores dessa oportunidade; além de amigos e familiares que participaram direta e indiretamente desse capitulo da minha história. 
  

Memorial Lincon em Washington.

*Matheus Nunes cursou o Ensino Médio regular na E.E. Charles de Gaulle, tendo concluído sua formação básica em 2013. No mesmo ano, recebeu o grau técnico em Edificações pela ETEC-SP. Atualmente, se prepara pra FUVEST, no cursinho da POLI. Pretende cursar Arquitetura e Urbanismo na USP. Foi contemplado com o intercâmbio por ter sido o melhor aluno de sua ETEC.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

A lua adversa de Cecília Meireles ilustrada por Adriélly Batista:

Para ilustrar a obra de Cecília Meireles - uma das grandes representantes da cultura brasileira no século XX - as professoras Silvia Stein e Cileide, elaboraram um projeto de ilustrações baseadas na poesia dessa grande mulher. Cecília Benevides de Carvalho Meireles, era carioca filha de um casal dos Açores. Tendo ficado órfã ainda pequenina, foi criada pela avó que a criou com todo o carinho. Aos 18 anos, publicou seu primeiro livro de poesias e teve sua obra muito ligada ao Movimento Simbolista, embora tenha vivenciado o período modernista de perto. Por carregar elementos de diversos movimentos artísticos, sua poesia é considerada atemporal. Segue uma poesia, ilustrada por Adrielly Batista, do 2ºB:


Lua Adversa

Tenho fases, como a lua
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser sozinha.

Fases que vão e que vêm,
no secreto calendário
que um astrólogo arbitrário
inventou para meu uso.

E roda a melancolia
seu interminável fuso!
Não me encontro com ninguém
(tenho fases, como a lua...)
No dia de alguém ser meu
não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia,
o outro desapareceu...

Cecília Meireles

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Nem toda nudez será castigada - o nu, na fotografia de Andressa Borges:

Desde os tempos mais remotos o homem exerce o fascínio pela nudez humana. Despir-se é um ato de bravura pois expõe o homem em toda a sua fragilidade. Muito do que somos refere-se ao que transmitimos à sociedade através de nossas vestimentas. Elas mostram há tempos, a posição social do homem, o cargo que ele ocupa, a fé que professa e assim por diante. Para a composição desse post, convidei minha ex-aluna da E.E. Charles de Gaulle, e hoje fotógrafa, Andressa Borges. Em uma breve conversa, ela explica que sua paixão é o nu e que isso é passado nas imagens que produz, trazendo sentimentos. Andressa diz que: "muitas vezes o ensaio fala mais sobre mim que da pessoa fotografada". 
Sua inspiração se dá sobre três viés: decoratividade, movimento e expressões. Para a fotógrafa, "cada corpo tem sua linguagem, sua essência e sempre está dizendo algo, seja no movimento, na expressão, etc." A fotografia é vista como arte e muitas vezes, se une a outras formas de expressão artística ou da linguagem para expressar o que de fato Andressa sente. 
Para a postagem do Luana Ensina, Andressa Borges escolheu três fotos objetivando mostrar que "estamos sempre nos escondendo de algo, até mesmo da nudez... talvez por vergonha, medo, vulnerabilidade, até mesmo da sociedade." Neste caso, a artista tenta passar através de suas lentes, a nudez de maneira natural, porém dramática e surreal. Esta é a maneira que ela encontra "de visualizar a realidade: uma nova maneira de especulação do real, muitas vezes, de forma dramática."


 O trabalho de Andressa Borges versa sobre o nu que diz tudo por si mesmo. 


Para a fotógrafa estar despido, não necessariamente significa mostrar-se por inteiro.


A expressão casa com o corpo nu na obra da fotógrafa. Um nu pra ver, sentir e pensar.

Por fim, para encerrar, Andressa Borges nos dedica uma poesia que casa perfeitamente com sua obra:

É a nudez que o enrubesce?
Mas todavia é a nudez que o esclarece!!!

Olha-te, admira-te
Pois tu és belo
Nu em pelo
Tu és obra
Tu és arte

E arte merece
Mostras e amostras
Por isso... 
Mostra-te!"

Deh de Paula

Andressa Borges Magalhães é formada em fotografia pela UNIP. Para conhecer melhor seu trabalho, acessem: https://m.flickr.com/#/photos/oficial_emsuaformanatural/ e curtam sua página em: https://m.facebook.com/AndressaBorgesPhotos?refsrc=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2FAndressaBorgesPhotos&_rdr

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Segue o Som!



A autora deste blog toma a liberdade de compartilhar com os queridos leitores sua participação no web clipe da cantora Vanessa da Mata. Momento de descontração e prazer é bom na vida de todos, afinal ninguém é de ferro. E segue o som!